Como Saber o Ano que o Italiano Chegou no Brasil

Ciao pessoal, em tempos de desespero por causa da patacoada da Grande Naturalização, muita gente tem me perguntado como saber o ano que o italiano chegou no Brasil e como comprovar essa chegada.

Se esse é o seu caso, então prepara papel e caneta e vamos entender como fazer isso 🙂

LISTAS DE DESEMBARQUE

O primeiro passo é saber em qual região do Brasil o seu antenato italiano chegou e, em qual hospedaria do imigrante ele passou.

Se você já baixou gratuitamente o nosso Manual Sagabook, sabe do que eu estou falando, certo?

E, se você comeu bola e não fez isso ainda, CLIQUE AQUI IMEDIATAMENTE e baixe o material que vai mudar a sua vida rumo ao reconhecimento da sua cidadania italiana (não, não estou exagerando!)

Lá no nosso Sagabook, você pode observar o que eu falo aqui:

Como Saber o Ano que o Italiano Chegou no Brasil
Imagem da página 25 do Manual Sagabook

E aqui:

Imagem da página 28 do Manual Sagabook

Como você pode perceber lá no nosso Sagabook, a chave para saber o ano de chegada do seu antenato italiano no Brasil é conferir nos arquivos, museus e hospedarias do imigrante, se por lá consta o registro dele.

Vou te mostrar o meu próprio exemplo:

Meu antenato Giordano Barbiero chegou ao Brasil em 09 de dezembro de 1886 junto com a sua esposa Regina Miola (que no registro de desembarque erraram seu nome e escreveram Malla).

Veja a imagem do livro original do registro de chegada deles:

Se o seu antenato também desembarcou em SP, o atual Museu do Imigrante – antes Hospedaria do Imigrante, oferece o serviço de impressão da certidão de desembarque em um formato super bonitinho, dá uma olhada que fofura:

Segue abaixo a lista destes locais, para facilitar a sua vida:

Em SP consulte o Museu da Imigração de SP clicando aqui.

Em MG, consulte o APM – Arquivo Público Mineiro clicando aqui.

No Rio Grande do Sul, consulte o APERS – Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul clicando aqui.

Os capixabas podem consultar o Arquivo Público do Espírito Santo clicando aqui.

No Paraná, temos o Arquivo Público do Paraná, que pode ser acessado clicando aqui.

Por fim e não menos importante, o maior acervo brasileiro encontra-se no Arquivo Nacional, que fica no Rio de Janeiro.

Para acessar o site e conhecer melhor os serviços oferecidos basta clicar aqui.

E NA ITÁLIA, EU TAMBÉM CONSIGO ESSA INFORMAÇÃO?

Infelizmente aqui na Itália não existem listas de embarque tal qual temos estas de desembarque no Brasil.

Basta lembrar que durante boa parte do processo de emigração dos italianos ao Brasil, as coisas eram feitas por empresas privadas, que muitas vezes não tinham muita – ou nenhuma – intenção em deixar tudo registrado e organizado.

Muita gente também me escreve perguntando se os comunes italianos conservam estes registros, e a resposta também é negativa.

CONCLUSÃO

Espero que este artigo te ajude a saber qual a data de chegada do seu antenato italiano no Brasil, lembrando que ninguém aqui da nossa bolha deve se desesperar por causa da tal grande naturalização, ok?

Se você segue as minhas orientações aqui no blog, no canal do Youtube e, sobretudo, lá na Jornada da Cidadania Italiana, sabe já como evitar quaisquer problemas com o seu processo seja aqui na Itália, seja em qualquer outro lugar, combinado?

Não se esqueça de compartilhar o link deste artigo com as pessoas que você conhece e que podem se beneficiar com o conteúdo dele 😉

Um enorme abraço e até o próximo post!

8 Comentários


  1. Fabio, minha cidadania foi reconhecida há 6 anos por um comune e meu caso pode entrar na grande naturalização. Existe risco de eu ter problemas no futuro?

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  2. Fábio, fui casada com italiano aqui no Brasil. Hoje sou divorciada. Temos uma filha de13 anos que mora comigo. Ela quer tirar o passaporte europeu. O que fazer? Não fiz nenhum processo de cidadania dela. Fiz a solicitação da minha quando morei la, por recongiugimento familiar mas vim para o parto dela e não retornei. No aguardo e já agradecida.

    Responder

    1. Neste caso quem tem que entregar a certidão de nascimento dela para ser transcrita no comune é o pai


  3. Muito bom estes sites como Museu da Imigração e SIAN, com muito sacrifício consegui encontrar os registros tanto na imigração quanto na lista de bordo.
    Fico imaginando o que seria de nós meros mortais sem estes registros publicados online. No site Antenati encontrei até a certidão de nascimento do meu Bisavô.
    Esta etapa já passei mas continuo na luta, pesquisando a certidão de óbito e casamento do meu bisavô, apenas estes dois me faltam haha.
    Como sempre Parabéns pelo trabalho Fábio, espero em breve encontrar o que me falta e quem sabe tomar um café na Itália contigo. Abraços!!!!

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  4. Olá Fábio! Tudo bem?

    Temos novidades sobre esse assunto?

    Grande abraço,
    Renata Bittencourt

    Responder

    1. Temos: os comunes bons continuam bons, e os comunes ruins continuam ruins. Por aqui tivemos vários pedidos de residência, várias confirmações de residência, alguns protocolos de documentos, tudo exatamente com eu expliquei que iria acontecer 🙂 Inclusive comune dizendo que não vai acatar o tal “recado” do Ministero por entender que é um absurdo

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